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Alagoa Nova, município no Estado da Paraíba (Brasil), localizado na Região Metropolitana de Esperança. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 19.146 habitantes. Área territorial de 122 km².
A região era primitivamente habitada pelos índios bultrins, da nação cariri. Foi fundado um aldeamento, a Aldeia Velha, posteriormente chamado de Bultrin. Com a promulgação do Diretório dos Índios, em 1760 as terras indígenas do aldeamento extinto foram invadidas por fazendeiros, gerando uma conflito com os indígenas, que resistiram à invasão. Os índios foram vencidos. Muitos foram escravizados. Remanescentes destes indígenas foram viver na missão do Pilar. Os portugueses estabeleceram então fazendas na região, que foram os núcleos de novos povoados.
Em 1763 o governador Francisco Xavier de Miranda Henrique concedem as terras do Olho D'Água da Prata, vizinhas ao aldeamento Bultrin a Maria Tavares Leitão e seu filho, o alferes José Abreu Tranca. Utilizando mão de obra escrava, cultivaram agricultura de subsistência e criaram gado. O excedente de farinha era vendido para o sertão, o que levou o historiador Epaminondas Câmara a denominar este período de "civilização da farinha".
Existem documentos datados de 1787 e 1818 que dão conta da existência de "Alagoa Nova", vários anos antes dessas datas. Havia habitantes na região de Belém, Algodões e Olho d´Água. A povoação, ao lado da lagoa, é citada como tendo início em 1840, como desenvolvimento da fazenda ?Alagoa Nova? (primeiro topônimo que recebeu a povoação) pertencente ao Sr. Manoel Pereira da Silva. Na época, adquiriram pequenos pedaços de terra e construíram suas casas.
Entre eles se destacaram os Srs. Manoel Pequeno, Severino Benedito e Belarmino Nogueira. Em 1870, foi construída a primeira capela do local, oferecida a São Sebastião, em terreno doado pelas irmãs Catarina e Balbina, da família Ferreira Rabelo Aranha. Posteriormente foi construída a igreja que hoje serve como Matriz, tendo por padroeiro o Divino Espírito Santo. Em 1877, o comércio já apresentava um bom desenvolvimento; teve no proprietário da fazenda ALAGOA NOVA, o Sr. Manoel Pereira da Silva, seu primeiro comerciante. Ele instalou inclusive, uma 'bulandeira', engenho primitivo para descaroçar algodão, também utilizado na moagem de cana-se-açúcar para a fabricação de rapadura.
O distrito foi criado com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 6, de 22 de fevereiro de 1837 e instalado em 27 de fevereiro de 1851, subordinado ao município de Campina Grande. Foi elevado à categoria de vila com a denominação de Alagoa Nova, pela lei provincial nº 10, de 5 de setembro de 1850, desmembrado de Campina Grande, com sede no núcleo de Alagoa Nova. distrito sede.
O município foi palco da Revolta do Quebra-Quilos, em 1874. Nesta ocasião, o arquivo da prefeitura foi incendiado, o que fez com que parte da história do município fosse perdida.
Em 5 de junho de 1900, foi extinta a vila de Alagoa Nova. Foi novamente elevado à categoria de município com a denominação de Alagoa Nova, pela lei nº 215, de 10 de novembro de 1904.
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HINO
Minha terra é bela e generosa
Tem um povo de bom coração
A nobreza desta gente carinhosa
Faz crescer toda minha gratidão
És banhada de uma lua fulgurante
Deste sol que ilumina este chão
Tua alvorada de tão cintilante
Faz pulsar todo meu coração
Salve, salve cinco de setembro
Que é data da emancipação
Com fervor e respeito eu relembro
A coragem de Francisco falcão
Tua história cheia de mistério
É a força que da tradição
Energia que eleva ao etéreo
Sublimando minha imaginação
Alagoa nova, és verde, és rosa
És a terra do meu coração
Alagoa nova, és bela e famosa
Eu te amo sublime torrão
Alagoa nova, és verde, és rosa
És a terra do meu coração
Alagoa nova, és bela e famosa
Eu te amo sublime torrão
Tua alvorada acorda o sonho
Dos poetas e dos grandes festins
Ante a luz deste sol eu componho
Uma homenagem aos índios bultrins
Alagoa nova, és verde, és rosa
És a terra do meu coração
Alagoa nova, és bela e famosa
Eu te amo sublime torrão
Alagoa nova, és verde, és rosa
És a terra do meu coração
Alagoa nova, és bela e famosa
Eu te amo sublime torrão
Os teus filhos esperam confiantes
Nesta terra bonita e brejeira
Que abriga os seus habitantes
Mesmo quando te chamaram laranjeiras
Desabrocha riqueza e esperança
Nos teus campos que a labuta produz
Quem trabalha com fé não se cansa
Pois caminha na estrada da luz